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Preocupação com atribuição profissional traz Unipampa ao CREA-RS
Em visita, representantes da Unipampa expõem dificuldades do curso de Engenharia de Energias Renováveis e Ambiente. Créditos: Arquivo CREA-RS
Nesta quarta-feira (31), o Eng. Civ. Luiz Alcides Capoani, presidente do CREA-RS, e o Eng. Florestal Luiz Ernesto Elesbão, coordenador da Comissão Especial de Atribuição Profissional, receberam o vice-reitor da Universidade Federal do Pampa, Almir Barros Santos Neto, e o coordenador do curso de Engenharia de Energias Renováveis e Ambiente, prof. Allan Seeber. “Estamos nos aproximando do Conselho para manifestar nossa preocupação quanto ao registro e às atribuições profissionais para esse curso em específico”, explica o vice-reitor. "Os alunos recebem o registro provisório com título de Eng. Eletricista e atribuição para atuar com baixa tensão, o que tem provocado grande descontentamento entre os docentes e discentes", acrescenta. Segundo o prof. Allan, “esse é o principal motivo da evasão do curso que, desde o seu início, já contabiliza uma média de 30% dos alunos” esclarece. “Isso se explica pela falta de perspectiva profissional”, desabafa.
A intenção da visita, ratificada pelos representantes da Unipampa, é contar com o apoio do CREA-RS na mobilização nacional, que será desencadeada pelo Fórum de Coordenadores dos Cursos de Engenharia de Energia junto ao Confea, para a reformulação da legislação com o estabelecimento de um currículo mínimo e uniforme em todo o País.
O Eng. Capoani explicou que por tratar-se de uma nova profissão os conflitos podem ocorrer, mas enfatizou que “o CREA-RS fará um esforço conjunto, através da CEAP e da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica, para que esses conflitos sejam dirimidos, principalmente em nível regional”.
Unipampa - A Universidade Federal do Pampa faz parte do programa de expansão das universidades federais no Brasil. Um Acordo de Cooperação Técnica financiado entre o Ministério da Educação, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) prevê a ampliação do Ensino Superior na metade sul do estado do Rio Grande do Sul. Foi criada pelo governo federal para minimizar o processo de estagnação econômica onde está inserida, pois a educação viabiliza o desenvolvimento regional, buscando ser um agente da definitiva incorporação da região ao mapa do desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Atua com Campus em Alegrete, Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Itaqui, Jaguarão, Santana do Livramento, São Borja, São Gabriel e Uruguaiana.
