Presidente do CREA-RS, Eng. Amb. Nanci Walter, esteve presente. Créditos: Arquivo CREA-RS

quinta, 15 de setembro de 2022

Promovido pela Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Litoral (Asenart) com apoio do CREA-RS, o evento contou com a presença de líderes da comunidade, que apontaram questões envolvendo este instrumento básico da política de desenvolvimento do município, que tem como principal finalidade de orientar a atuação do próprio poder público na construção dos espaços urbanos e rural, assegurando sempre melhores condições para a comunidade.

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Além disso, propõe maior aproximação com os legislativos municipais.

O presidente da Asenart, Marco Antônio Collares Machado, conduziu as discussões que ocorreram na noite desta quarta-feira (14), na UCS Torres A presidente Nanci Walter também trouxe suas contribuições, sobretudo como vice-presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de Esteio.

"Tema importantíssimo para os municípios, desenvolvimento econômico, social e ambiental. Afeta diretamente e indiretamente nossas profissões! Parabéns à Asenart pela organização! Agradeço a oportunidade", ressaltou.

Idealizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Torres (Asenart), termos como “índice Construtivo”, “Recuos”, “Testada”, dentre outros foram explicados para vereadores e comunidade nas questões pertinentes do Plano Diretor, a ser votado pela Câmara.

"O principal objetivo desta reunião é aproximar mais o entendimento dos verdadeiros impactos urbanos e naturais que decisões técnicas, que constam na proposta da prefeitura do Plano Diretor, e de que forma ocasionam na vida dos cidadãos, no turismo, no meio ambiente e no dia a dia da população. E também sobre os impactos econômicos que as mesmas decisões sinalizam para o desenvolvimento social, geração de empregos e geração de impostos (impostos que, por sua vez, servem para atender as demandas desenvolvimentistas e progressistas locais", apontou o presidente da Asenart.

Evitar erros do passado
O engenheiro e presidente da Asenart lembrou ainda que em Torres, no início dos anos 2000, já houve interrupção compulsória (pela Justiça) na aprovação de obras pelo município, justamente por conta da falta de planejamento da estrutura de captação e tratamento de esgoto, que não teria acompanhado o aumento do número de novas residências construídas na cidade, fruto da procura crescente de casas e apartamentos (demandada principalmente por veranistas e turistas).

"Esta é a intenção maior das reuniões promovidas pela associação junto aos vereadores. Queremos mostrar os caminhos abertos e fechados por decisões que irão constar na atualização do Plano Diretor de Torres, que está desde 1995 sem revisão e deve ser votado em breve na Câmara", pontuou.

O evento continua nesta quinta-feira, a partir das 19h, com o início dos trabalhos com apresentação pela Corsan da situação que se encontram as redes coletoras de esgoto sanitário na cidade e o nível da capacidade de tratamento dos efluentes na estação de tratamento de esgotos no Bairro Salinas.

Às 21h: abertura para que as entidades participantes possam fazer proposições para melhorias da revisão do Plano Diretor com encaminhamento dessas sugestões em um documento final à Câmara de Vereadores e Ministério público.

Com informações jornal Folha de Torres