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AEAA promove capacitação para Agricultura de Baixo Carbono


Créditos: Arquivo CREA-RS

Mais um time de Engenheiros Agrônomos gaúchos foram capacitados, no mês de maio,  pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para  desenvolvimento de projetos para o Programa ABC – Agricultura de Baixo Carbono. A oficina, promovida pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Alegrete, com o apoio do CREA-RS, aconteceu no dia 27 de maio, na terceira capital farroupilha e, reuniu cerca de 50 profissionais de toda a região.
Além da apresentação conceitual do Programa ABC, feita pelo coordenador nacional do projeto, Elvison Ramos, trouxe informações o pesquisador da Embrapa Campos Sulinos Naylor Bastiani que demonstrou as opções de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), um dos exemplos de sistema de produção agropecuária sustentável que atende aos propósitos de baixa emissão de gases de efeito estufa (GEE).
Segundo Bastiani, a ILPF é uma estratégia de produção sustentável, que integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais, realizadas na mesma área em cultivo consorciado, em sucessão ou rotacionado, buscando efeitos sinérgicos entre os componentes do agrossistema, contemplando a adequação ambiental, a valorização do homem e a viabilidade econômica. Promove verticalização produtiva, incremento de renda por hectare e aumento do estoque de carbono no solo e na biomassa.
 

Financiamentos projetos ABC
Entre as ações já lançadas pelo Governo Federal, destaca-se a criação, pelo Mapa, de uma linha de crédito para financiar os agricultores que adotem sistemas produtivos e eficientes capazes de contribuir para a mitigação dos GEE. Para orientar os Engenheiros Agrônomos que participaram da oficina, dois técnicos do Banco do Brasil, João Antonio  Balsan e Cleber  Vizzotto, mostraram as opções de projetos integrados possíveis de serem financiados e como dar encaminhamento técnico para a solicitação do recurso. Explicou Balsan que o valor financiável é de até 1 milhão de reais por beneficiário, por ano-safra, independentemente de outros créditos concedidos ao amparo de recursos controlados do crédito rural, com limite de até 100% do valor dos itens objeto do financiamento. Os juros efetivos são de 5% ao ano e as garantias são as usuais exigidas no Crédito Rural.
 

Engenheiros Agrônomos de Alegrete
O presidente da AEAA e Inspetor Chefe do CREA-RS, em Alegrete, César Moutinho, disse que o  propósito de disponibilizar aos colegas Engenheiros Agrônomos uma capacitação necessária para quem trabalha com crédito rural foi atendido. “Aqueles que participaram, tenho certeza, saíram satisfeitos pois, além de não precisar se deslocar muito, tiveram acesso aos técnicos do Mapa, Embrapa e Banco do Brasil para receber e trocar informações.”  Para Moutinho, como associação de classe, entende que é necessário avançar nas relações clientes empreendedores rurais, proprietários rurais e assistentes técnicos para juntos planejarem seus negócios, visando unir rentabilidade com sustentabilidade e, complementa: “Ninguém sobrevive sozinho no agronegócio. Todos precisamos de algo mais além do que produzimos, daí a interação de toda a cadeia produtiva. O resultado disso será redução de custos, viabilidade de alguns empreendimentos e sustentabilidade ambiental. Nosso planeta é um só, sendo necessário deixarmos um ambiente no mínimo igual ao que recebemos de nossos antepassados. Esse deve ser nosso maior compromisso: deixar um planeta habitável aos nossos filhos e gerações futuras”.
(ASCOM AEAA)

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