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Código de Ética e exercício ilegal são debatidos na 76ª Soea


Créditos: Damasceno Fotografia/Confea

O Código de Ética Profissional e o exercício ilegal da profissão foram alguns dos assuntos debatidos no Painel Ética 1. A autora do livro Manual de Ética Profissional, Juliana Casadei, foi a primeira expositora da tarde e analisou o Código de Ética Profissional do Sistema Confea/Crea. Na opinião da palestrante, os profissionais do Sistema Confea/Crea são intervencionistas. “Pois a atuação desses profissionais é diretamente ligada ao desenvolvimento social e humano”, diz a autora.

Juliana explicou que os três desafios para os profissionais são: a finalidade de sua profissão, a avaliação moral e a conduta ética. “São três pontos essenciais, mas a finalidade é necessária ao profissional para que a profissão escolhida, no contexto atual, deixe de ser um fardo e torne-se prazerosa”, destaca.  A autora acrescentou que, diferentemente das fórmulas matemáticas, o Código de Ética não é exato. “É um processo que está em evolução, mas que o Sistema Confea/Crea está à frente de muitas outras profissões que não têm o Código”, afirmou.

Exercício ilegal da profissão

Ainda dentro da temática foi debatido o assunto exercício ilegal da profissão. O palestrante Mário Galvão, engenheiro civil e consultor especialista em engenharia diagnóstica, abordou a questão, citando que ética perpetua os princípios morais fundamentais do certo ou errado. No aspecto profissional pode ser traduzida pela maneira como o ser humano conduz o desempenho de suas funções.

Ao destacar a questão do exercício ilegal da profissão, o palestrante afirmou: “Decisões tomadas por engenheiros geralmente têm sérias consequências para as pessoas e para a sociedade, contudo é uma minoria de profissionais que age erroneamente dentro do Sistema”. De acordo com o expositor, os engenheiros devem valorizar uns aos outros, independentemente da área que atuam porque produtos e processos têm consequências na sociedade.

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O engenheiro ainda falou sobre a criminalização do exercício ilegal da profissão e do Projeto de Lei nº 6699/2002, que inclui como crime contra a saúde pública o exercício ilegal das profissões do engenheiro, arquiteto e agrônomo, porém o documento foi retirado de pauta do Congresso Nacional, em março de 2018, devido às dúvidas geradas após a criação da Lei nº 13639/2018, que criou os Conselho dos técnicos.

A reunião foi realizada na sala 1, da Praça dos Girassóis, no Centro de Convenções Arnaud Rodrigues, onde está sendo realizada a 76ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia, em Palmas (TO).

Reportagem: Erta Souza (Crea-RN)
Edição: Fernanda Pimentel  (Confea)
Revisão: Lidiane Barbosa (Confea)
Equipe de Comunicação da 76ª Soea
Fotos: Damasceno Fotografia/Confea

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