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Norma beneficia produção de alimentos, meio ambiente e saúde do trabalhador


Coordenador da Cceagro, Kleber Santos, destacou vantagens da mistura de tanques por engenheiros agrônomos à TV Amazônica. Créditos: Arquivo Confea

“Comparado à receita emitida pelo médico, o receituário agronômico deve ser seguido à risca, de acordo com o indicado pelo engenheiro agrônomo. Esse fato proporciona segurança na aplicação racional de agrotóxicos, quando necessária, com proteção ao meio ambiente e atenção à qualidade do alimento que deve chegar à mesa do consumidor".

A afirmação foi feita na manhã desta 5ª feira (25) por Kleber Santos, eng. agrônomo e Coordenador Nacional das Câmaras Especializadas de Agronomia, do Sistema Confea/Crea, em entrevista para a TV Amazônica. Ele destacou a “revolução” que representa a Instrução Normativa 40, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que trata da mistura em tanque de produtos a serem pulverizados nas plantações.

Riscos
Para Kleber, usar os agrotóxicos sem orientação de um profissional é tão perigoso quanto se automedicar, em uma analogia entre Agronomia e Medicina.

A instrução normativa, entre outras determinações, estabelece as regras complementares para a emissão da receita agronômica -  prevista no Decreto nº 4.074 de 04 de janeiro de 2002, no que tange ao exercício profissional e eficiência agronômica na aplicação dos agrotóxicos e afins; a receita específica para cada cultura ou problema;  o nome dos produtos e informações de incompatibilidade e determina que cabe ao engenheiro agrônomo a interpretação das recomendações oficiais, visando à elaboração da receita agronômica em consonância com as boas práticas agrícolas e com as informações científicas disponíveis.

Ganhos
O coordenador da Cceagro defende que “a mistura em tanque é muito importante para a agricultura porque, em princípio, economiza quantidade de aplicações e reduz o número de vezes que o agricultor lida com os produtos tóxicos, o que também reduz seu tempo de exposição no manuseio. além da redução de custos, mas tudo deve seguir a prescrição descrita no Receiturário Agronômico".

"Também é importante destacar", diz ele, que essa instrução "atende à demanda e ao movimento de vários anos de segmentos organizados do setor agropecuário".

Por último, Kleber Santos destacou que "os estudos da Embrapa demonstram, inclusive, o uso desta prática pelos agricultores".

Lembrando que, recentemente o Confea e o Mapa firmaram acordo de cooperação técnica visando melhorar a fiscalização do uso de agrotóxicos e a participação de um profissional habilitado à frente dos empreendimentos, o coordenador da coordenadoria de câmaras especializadas de Agronomia, lembra que as instituições se comprometeram a desenvolver ações referentes aos temas de regulação, intercâmbio de informações sobre fiscalização e colaboração mútua para desenvolvimento de capacidades dos profissionais de ciências agrárias em defesa da agropecuária. Veja aqui

Também no mês de outubro, o Confea foi o palco do lançamento da Expedição Safra 2018/19, que tem como objetivo monitorar a produção de grãos no Brasil.

Maria Helena de Carvalho
Equipe de Comunicação do Confea

 

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