Eleitos Eng. Capoani, Géol. Pablo e Eng. Ziulkoski. Créditos: Arquivo Pessoal

sabado, 16 de dezembro de 2017

Um total de 3.520 profissionais votou nas eleições ocorridas nesta última sexta-feira (15/12) para presidente do CREA-RS, Confea e Diretores da Mútua-RS. O Eng. Civil Luiz Alcides Capoani foi eleito com 1.892 votos. 

A homologação do resultado e publicação do edital final ocorrerá na reunião plenária do Conselho Federal (Confea) do dia 20 de dezembro. A Comissão Regional Eleitoral (CER) divulgará as atas das eleições e demais documentos oficiais em breve. 

Para o cargo de Diretor Geral da Mútua-RS foi eleito o Geól. e Eng. Seg. Trab. Pablo Souto Palma, com 2.754 votos, e para  Diretor Administrativo o candidato eleito Eng. Agr. Luiz Claudio Ziulkoski recebeu 538 votos. 

O coordenador da Comissão Eleitoral Regional, Eng. Civil Ubiratan Oro, ressaltou que cabe neste momento um agradecimento especial à equipe de apoio do CREA-RS, aos demais membros da CER-RS e mesários que contribuíram para que o pleito transcorresse de maneira ordeira e pacífica em todo o Estado. 

Relatório Final da CER-RS
A Comissão Eleitoral regional – CER RS reunida no dia 16/12/2017, após análise do Processo Eleitoral, relata abaixo as informações relevantes em relação às eleições do Sistema Confea/Crea e Mútua – 2017, ocorridas em 15/12/2017.
- Durante o transcurso do período eleitoral, a CER RS cumpriu rigorosamente os ditames do regramento vigente neste pleito eleitoral, atendendo às solicitações da Comissão Eleitoral Federal e buscando junto a esta informações eventuais sobre o correto procedimento no encaminhamento das ações pertinentes ao pleito em curso.
- As deliberações tomadas pela Comissão Regional tiveram por base os ditames das Resoluções 1021 e 1022, ambas de 2007, as determinações do Edital de Convocação Eleitoral 2017, as Deliberações da CEF e as Decisões do Plenário do Confea.
- O regramento vigente para este pleito, malgrado as iniciativas da CEF e do Plenário do Conselho Federal em aperfeiçoa-lo, é de difícil aplicação, tendo extremo rigor em alguns aspectos, como por exemplo no processamento do registro de candidatos, e é ambíguo ou omisso em outros como na parte que regula a campanha eleitoral.
- O empenho desta Comissão Eleitoral Regional foi grande no sentido de mobilizar os profissionais registrados no Sistema em torno das eleições. Contando com o apoio da estrutura de comunicações do CREA RS, desenvolveu-se um alentado programa de informações e divulgação do pleito que se iniciou tão logo o pleito eleitoral foi oficializado pela CEF com a publicação do Edital de Convocação Eleitoral. Ainda assim o resultado da votação demonstrou uma participação pífia dos profissionais, tendo o total de votantes sido inferior a 6,67% dos profissionais aptos a votar.
- Constatamos que a percepção que temos sobre a necessidade de modificar os procedimentos do Conselho Federal relativos aos pleitos eleitorais se confirma, quando observamos os Relatórios Finais de pleitos anteriores com observações e críticas semelhantes a estas aqui escritas. Não há como manejar eficientemente um processo dessa magnitude sem uma interação entre os gestores envolvidos, quais sejam as Comissões Regionais e a Federal.
O treinamento das Comissões Regionais promovido pela CEF, embora instrutivo, é insuficiente para integrar as equipes federal e regionais. Há necessidade de integrar as assessorias jurídicas das Comissões de modo a uniformizar os entendimentos.
- É recorrente a crítica ao sistema de votação adotado e em uso, havendo quase unanimidade nas manifestações em relação a adoção de voto via internet. Outro assunto pertinente ao incremento da participação dos profissionais nas eleições é a obrigatoriedade do voto que, mesmo demandando alteração de lei, pode ser uma opção na formação de uma “cultura eleitoral” dentro do Sistema.
Calendários com longa duração mas com curto período de campanha, não favorecem a necessária exposição dos candidatos, visando tornar-se conhecidos e difundir suas ideias e propostas de gestão.
- Na vigência do atual sistema de votação, urge aperfeiçoar e integrar os sistemas de totalização de votos, regionais e federal, de modo a facilitar e abreviar o tempo de apuração.