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Capacidade de inovação compensa falta de projetos do governo


“O Brasil tem que decidir o que quer ser: se o país do agronegócio; se o país explorador de petróleo e produtor de seus derivados; o país da música; da indústria naval ou da exploração espacial. Daí ter um projeto, aberto a ajustes, mas um projeto a ser perseguido. Em qualquer opção, tem que ter estudo de qualidade, gratuito e para todos os cidadãos”.
Como um desabafo, o engenheiro eletrônico Jorge Monteiro Fernandes, mestre em Gestão Estratégica de Engenharia, encerrou sua palestra realizada em 21/11, durante a 69ª Soea.
Em sua apresentação, “De Santos Dumont ao Século XXI: O Brasil perdeu a capacidade de inovar e gerar riqueza?”, Fernandes, que é vice-presidente do Instituto de Pesquisa, Desenvolvimento e Educação, em Brasília, reconhece que apesar da Embraer, pouco mudou no cenário desde  Dumont.
“O país tem políticas de governo que duram oito anos e é preciso ter políticas de estado”, afirma Fernandes, somando sua voz aos que sabem disso há anos e pouco vêm realizado. “Em nosso país a academia está cada vez mais distante da indústria, e isso é um erro fatal. Uma das razões de a Petrobras ter sucesso é o fato de manter parcerias com diversas universidades e apostar na formação de pessoal em cursos que ela mesma promove. A Embrapa gera e compartilha experimentos e descobertas. É preciso que isso aconteça com maior intensidade em todos os setores”, afirmou.
Fernandes reconhece que o país chegou até aqui porque seus profissionais não perderam a capacidade de inovar, mas carecem de estímulos do governo no sentido de uma política que aproveite os potenciais naturais e humanos visando a um progresso contínuo, voltado para essa e para as futuras gerações.
Maria Helena de Carvalho
(Equipe de Comunicação do Confea)

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