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Conselheiro do CREA-RS apresenta trabalho na Audiência Pública da Assembleia


Eng. Civil Fernando Martins Pereira da Silva (2º, a partir da esq.) representou o Conselho. Créditos: Guerreiro/AL

Proposta pelo presidente da Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Eduardo Loureiro, foi realizada na terça-feira (27) audiência pública que debateu as condições da Defesa Civil na prevenção de catástrofes no Estado. 
 
Também participaram da discussão o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski; o chefe da Defesa Civil tenente coronel Everton Santos Oltamari; o Secretário de Trabalho e Desenvolvimento Social, Miki Breier; o chefe do 8º Distrito de Meteorologia, Gismar Prestes; o vice-presidente do CREA-RS, Eng. Civil Fernando Martins Pereira da Silva; e o conselheiro da Câmara de Engenharia Civil Eng. Civil Carlos André Bulhões Mendes, professor da UFRGS, com atuação na pós-graduação do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH). 
 
Eng. Bulhões em sua apresentação

Especialista no tema, o Engenheiro Bulhões apresentou o trabalho "Planície de Inundação – Análise de Conflitos e Interlocuções Visando Preservação de Banhados, Controle de Inudações, Regularização de Vazões", mostrando várias imagens e dados sobre os prejuízos causados pelas chuvas. Ressaltou ainda que a maioria dos locais onde ocorrem alagamentos no Estado já é conhecida, consideradas áreas impróprias para habitação. “Não podemos controlar forças naturais como o vento e o aumento da temperatura do oceano, mas podemos atuar sobre fatores de natureza social estabelecendo, por exemplo, o zoneamento do uso do solo e preservando as planícies e inundações”, sugeriu Bulhões. “O problema é muito antigo, mas a solução técnica existe para a questão como esgoto, saneamento, inundação. O que falta, no entanto, é o ambiente político para que as soluções técnicas aconteçam”, afirmou. 
 
Bulhões acredita que a falta de prevenção antes que os eventos aconteçam também é um fator relevante para que a situação se agrave. “A prevenção é inexistente.  Com certeza o coordenador da Defesa Civil estadual tem que ter todo o apoio, todos os coordenadores municipais que estão à frente do problema também precisam ter essas condições de trabalho. Entretanto, a prevenção é inexistente”, alertou. 
 
A audiência resultou na criação de um grupo de trabalho para dar suporte aos municípios atingidos pelas chuvas, que aguardam recursos federais para fazer frente aos prejuízos provocados pelas chuvas e para elaborar um plano de prevenção aos eventos naturais. De acordo com o deputado Eduardo Loureiro, o grupo será formado na próxima reunião da Comissão de Assuntos Municipais, que será realizada no dia 3. 

A Audiência Pública contou ainda com a presença de representantes de entidades que atuam na previsão meteorológica e na assistência social. 

 

 

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