Notícia

12 de outubro: Dia do Engenheiro Agrônomo


Créditos: Arquivo CREA-RS

A Câmara Especializada de Agronomia (CEAGRO), conforme disposto nos artigos 45 e 46 da Lei Federal nº 5.194/66, é encarregada de normatizar, julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização, infração da referida Lei e infrações ao Código de Ética no âmbito de sua competência profissional. Compreende os profissionais da Agronomia, Engenharia Agrícola, Engenharia de Pesca, Meteorologistas, Engenharia de Aquicultura, Tecnólogos, Técnicos de Nível Médio da Área Agropecuária e Técnicos de Nível Médio em Meteorologia. No CREA-RS são 10.611 Engenheiro Agrônomos registrados.     

Neste ano, a Câmara tem como coordenador o Eng. Agrônomo Luiz Pedro Trevisan, coordenador-adjunto o Eng. Agrônomo José Luiz Tragnago e representante do plenário o Eng. Ftal Marco Aurélio Pereira de Castro. Em apoio técnico atua o analista de processos Eng. Agr. Márcio Amaral Schneider, a funcionária administrativa Amélia Alves, e a estagiária Bruna Janner. Como estagiários atuam, ainda, os acadêmicos Mariana Barbosa, Marília Wieser e Jacques Carvalho.

O coordenador da Especializada, Eng. Trevisan, destaca a importância desses profissionais, que são parceiros dos agricultores na promoção do sucesso das atividades agropecuárias. “Graças a eles, que estão lado a lado na luta diária de quem está no campo, que o PIB brasileiro se mantém positivo”, ressalta. De acordo com ele, os profissionais da agronomia ainda têm a importante tarefa de “construção e consolidação de sistemas de produção sustentáveis, que permitam produzir alimentos cada vez mais saudáveis para uma população cada vez maior, contribuindo para uma sociedade mais justa”.  Ressalta, também, que o Engenheiro Agrônomo além de empenhar-se para o progresso econômico/financeiro do agricultor e sua família, promove, por consequência, o bem-estar e a inclusão social do homem do campo.   

História 

A história da engenharia agronômica no país começa na segunda metade do século XIX, com a crise na produção de cana-de-açúcar no Nordeste. A concorrência do comércio holandês e a extinção da mão de obra escrava motivaram a criação do Imperial Instituto Baiano de Agricultura (IIBA), em 1859. O objetivo era produzir conhecimento e modernizar o setor. Já em 1877 foi criada a Imperial Escola Agrícola da Bahia (EAB), com sede no município de São Bento das Lages (BA). Precursora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), hoje a EAB está localizada no município baiano de Cruz das Almas.

No sul do país, tradicional região de pecuária, foi criada, em 1883, a Imperial Escola de Medicina Veterinária e de Agricultura Prática, em Pelotas (RS). A princípio, o espaço seria destinado à educação primária, mas, a pedido do então presidente do Rio Grande do Sul, o projeto se voltou para o ensino profissional de veterinários e engenheiros agrônomos. Em livro, o historiador pelotense Mário Osório Magalhães explica que o desejo era formar profissionais por conta da carência de mão de obra para as indústrias agrícola e pastoril. Atualmente, a chamada Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (Faem) faz parte da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). 


No Brasil, o dia do agrônomo é comemorado em 12 de outubro. Nesta data, em 1933, a profissão foi regulamentada durante o governo de Getúlio Vargas pelo Decreto Nº 23.196 de 12 de outubro de 1933. 
Agronomia é, dentro das ciências agrárias, um campo multidisciplinar que inclui subáreas aplicadas das ciências naturais, exatas, sociais e econômicas que trabalham em conjunto visando aumentar compreensão da agropecuária e melhorar as práticas agrícolas e zootécnicas, por meios de técnicas e tecnologias, em favor de uma otimização da produção, do ponto de vista econômico, técnico, social e ambiental.


Fonte: Globo Rural

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