Liderança feminina em foco: prêmio do CNPq e MCTI impulsiona inovação
Créditos: Arquivo CREA-RS
A primeira edição do Prêmio Mulheres e Ciência, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), investirá cerca de R$ 500 mil para premiar instituições e pesquisadoras pelo valor de seu trabalho científico, promovendo a diversidade, a pluralidade e a participação de mulheres nas carreiras de ciência, tecnologia e inovação.
As inscrições estão abertas até 6 de janeiro de 2025. O edital está dividido em três grandes áreas do conhecimento: Ciências da Vida, Ciências Exatas, da Terra e Engenharias, e Ciências Sociais, Letras e Artes; e em duas categorias: Estímulo, para pesquisadoras com até 45 anos; e Trajetória, para cientistas a partir dos 46 anos. Ao todo, serão homenageadas seis pesquisadoras de cada uma das três grandes áreas do conhecimento. Há também a categoria Mérito Institucional para o reconhecimento de três instituições de ensino superior ou institutos de pesquisa que promovam ações para a igualdade de gênero.
Os prêmios serão de R$ 20 mil para pesquisadoras com até 45 anos de idade; R$ 40 mil para pesquisadoras com idade a partir de 46 anos; e R$ 50 mil para instituições que se destaquem na implementação de ações de igualdade de gênero.
Confira o edital no link.
Faça parte desta transformação!
Além do CNPq e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), são parceiros da iniciativa o Ministério das Mulheres (MM), o British Council Brasil e o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF).
"A gente precisa dizer todos os dias e repetir: ciência, tecnologia e inovação é lugar de mulher, sim!", disse a ministra Luciana Santos, lembrando ser ela mesma a primeira mulher a ocupar o cargo de ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação.
"Não se pode pensar no desenvolvimento de um país, sem incluir as mulheres. Não é 'em prol' das mulheres, é 'com as mulheres', que são 52% da população brasileira e estão, todos os dias, na construção do trabalho cotidiano da ciência, da tecnologia, da produção", disse a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.
Na mesma linha, o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, enfatizou que "premiar mulheres vai além de promover justiça e equidade de gênero, significa também furar os telhados de vidro que impedem as mulheres de exercer a qualidade de seu trabalho em posições de destaque e liderança" no meio científico.
Equipe de Comunicação do Confea, com informações do MCTI e CNPq