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CBIC e Confea desenvolvem parceria pela valorização profissional
Em reunião do Conselho Administrativo da CBIC, presidente Vinicius Marchese assumiu compromissos com o setor, ao lado do presidente da entidade, Renat. Créditos: Felipe Cruz (CBIC) e Marina Mattus (Confea)
A parceria entre o Confea e a CBIC foi reforçada na manhã desta quarta-feira (16/10), em reunião do Conselho de Administração da entidade, realizada no plenário do Conselho. Entre 70 participantes de todo o país, presencial e remotamente, os presidentes Vinicius Marchese e Renato Correia manifestaram a intenção de ampliar as iniciativas comuns, voltadas à valorização das profissões do Sistema Confea/Crea e Mútua, incluindo a intenção de duplicar a participação da construção civil no PIB do país e a derrubada de vetos ao PL 3.954/2023, que altera a nova Lei de Licitações (14.133/21).
“Nossa intenção é aproximar as entidades da construção, da Engenharia. Temos desafios gigantes a serem enfrentados, e o Sistema Confea/Crea, a Engenharia, é o cerne de atividades como a habitação”, comentou o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção. “Temos objetivos em comum, e os nossos equipamentos estão à disposição de todos os que convirjam com os nossos objetivos. Nossa parceria será extremamente importante para que o país consiga aumentar a nossa participação no PIB”, apontou o presidente do Confea, que reforçou ainda a importânca de licitações de engenharia serem tratadas levando sempre em consideração a técnica dos profissionais responsáveis pelos projetos.
Ao citar outros desafios, como a redução do número de estudantes nos cursos de Engenharia, Vinicius Marchese enfatizou que a Engenharia vem diminuindo sua capacidade de trazer profissionais para o mercado. “Isso em termos de quantidade e qualidade. Isso é o nosso maior desafio”. Tratativas com o ministério da Educação estão sendo feitas paralelamente aos Creas e às entidades de classe, incentivando frentes de capacitação/atualização. Se não forem feitas políticas públicas, talvez não surta os efeitos necessários”, afirmou, citando cenários como a queda do número de estudantes, de um milhão, em 2015, para 789 mil, em 2022.
Ao concordar, o presidente da CBIC asseverou que essa falta de engenheiros, em quantidade e qualidade, compromete o desenvolvimento do país. Assim, ele abriu a rodada de perguntas ao presidente do Confea, envolvendo temas como valorização da engenharia, perícias judiciais e a nova Lei de Licitações. “Valorizamos o profissional usando a fiscalização e a qualificação profissional. E incentivamos a conscientização profissional em relação às perícias, entre outras iniciativas mantidas desde que presidia o Crea-SP. Sobre a nova lei de licitações, nosso compromisso é de entender que o serviço de engenharia é um serviço de engenharia. Assim, valorizamos a contratação por técnica e preço, mas temos que evoluir”, respondeu Vinicius.
As parcerias com as prefeituras e o acesso às normas técnicas da ABNT também foram comentadas. O presidente da CBIC e colegas enalteceram a iniciativa que permite o acesso gratuito aos profissionais da Engenharia junto à ABNT. “Uma das nossas metas é publicar uma cartilha com orientações para os Crea fazerem demandas junto às prefeituras. Espero que cheguemos ao momento onde o Sistema seja uma referência para os gestores construírem seus Planos Diretores”, comentou Vinicius. Renato Correia ainda fez referência ao projeto “O Futuro da Minha Cidade”, que poderá render uma nova parceria entre a CBIC e o Confea.
Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea
Fotos: Felipe Cruz (CBIC) e Marina Mattus (Confea)
