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Engenheiros florestais elegem primeiros coordenadores


Primeira reunião da Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal. Créditos: Arquivo CREA-RS

Primeira reunião da Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal
Criada no final do ano passado, a Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal (CCEEF) definiu seus primeiros passos, durante o Encontro de Representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua, cujo encerramento se dará nesta quinta-feira, na Universidade dos Correios, em Brasília. Durante três dias, no Confea, a mais nova coordenadoria do Sistema promoveu seus primeiros debates, escolhendo seus coordenadores e definindo seu primeiro calendário de reuniões.
Fruto de uma demanda de muitos anos, a Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal contempla a importância crescente de uma atividade com 52 anos de história no país. No entanto, ela ainda luta pelo seu reconhecimento em nível nacional. É o que defendem seus representantes. “Tenho essa responsabilidade grande de ser o primeiro coordenador da CCEEF. Juntos, vamos mostrar o papel da engenharia florestal para a sociedade, apresentar as nossas atribuições. Esse será o nosso maior desafio. Também vamos procurar fortalecer a Câmara Nacional com novas câmaras nos Estados. Já estamos com Pernambuco, Rondônia, Amapá e Amazonas em processo bastante adiantado”, diz Ézio  Ney do Prado. Coordenador da Câmara de Engenharia Florestal do Crea-MT, ele atribui ao Crea-RS o maior mérito da fundação da CCEEF, além da “força muito grande” dos conselheiros federais Dirson Freitag e Marcos Vinicius Santiago.
Coordenador Ezio Ney do Prado e coord. adjunto Carlos Roberto Santos da Silva: otimismo para os engenheiros florestais
Um dos principais articuladores da nova Câmara, o engenheiro florestal Luiz Elesbão, do Crea-RS, conta que a expectativa é de transformar a engenharia florestal, de campo de atuação, em modalidade. “A criação estava engatilhada, antes mesmo até da câmara de engenharia de segurança do trabalho. A sociedade precisa conhecer nossas atribuições porque a engenharia florestal surgiu de um ramo da Agronomia, mas, com o avanço de estudos como as técnicas de manejo e de reflorestamento, o que era de competência da silvicultura até 50 anos atrás, expandiu para quatro mil horas do nosso curso, em torno de aspectos como solo, água, planta e fauna silvestre”, descreve.
Também do Crea gaúcho, o coordenador adjunto da CCEEF, Carlos Roberto Santos da Silva também tem a expectativa pelo reconhecimento da categoria. “Estava mais do que na hora, essa primeira conquista”. Opinião compartilhada pelo presidente da Associação Matogrossense de Engenheiros Florestais e Vice-Presidente do Crea-MT, Joaquim Paiva de Paula. “Poderemos agora discutir as especificidades dos profissionais cujo nivelamento é muito importante para nossa integração”.
O otimismo é grande, tendo em vista que coordenadores de vários estados participaram desta primeira reunião ordinária da CCEEF: Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ficou acertado o calendário de atividades para 2013: a segunda reunião acontecerá em Recife, entre 15 e 17 de abril. A terceira ordinária será entre 12 e 14 de agosto, em Macapá. Haverá ainda um workshop nos dias 14 e 15 de outubro, em Cuiabá. Foi criado também o grupo “CCEEF”, no Yahoo!, para incentivar o fortalecimento da Câmara.
(Equipe de Comunicação do Confea)
 

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