Eng. Melvis em sua palestra Desafios do Futuro Profissional. Créditos: Arquivo CREA-RS

quinta, 28 de abril de 2016

Nesta quinta-feira (28), cerca de 70 Engenheiros Agrônomos da região do Alto Uruguai se reuniram, em Palmeira das Missões, para o Seminário Manejo de Culturas para Altos Rendimentos, realizado pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Palmeira das Missões (Aeapal), com apoio do CREA-RS.

O evento contou com a participação do presidente do Conselho, Eng. Civ. Melvis Barrios Junior, e proporcionou, durante todo o dia, diversas palestras sobre temas como a cultura da soja, fertilidade do solo, entre outros.

Durante a abertura, o presidente da entidade, Eng. Agr. Darlei Dalla Nora, afirmou a importância do evento para a integração e troca de conhecimentos entre os profissionais da região. “Nossa região possui cerca de trezendos Engenheiros Agrônomos e o papel da Aeapal é divulgar novas tecnologias, levar novos conhecimentos e lutar pela valorização desses profissionais que são muito importantes para a economia local, que é baseada na agricultura”, afirmou. O representante de Mútua-RS, Eng. Agr. Luiz Claudio Ziulkoski, lembrou o momento de insegurança que o Sistema Confea/Crea está passando e afirmou que o Congresso Nacional dos Profissionais (CNP), que ocorre em setembro, é o momento de apresentar novas propostas para o futuro da categoria.

Em sua palestra, que teve como tema "Desafios do Futuro Profissional", o presidente do Conselho apresentou algumas ações realizadas por sua gestão, tais como o ajuste nas contas, melhorias nas instalações, criação do Programa de Atualização Profissional (PAP) e as inúmeras ações de fiscalização para exigência do pagamento do salário mínimo profissional. Melvis falou ainda sobre a problemática da fragmentação das Engenharias. “Este é um problema histórico em nosso Sistema que acaba delimitando muito o mercado de trabalho dos nossos profissionais, dificultando a definição das atribuições de cada profissão. Precisamos rever essa questão junto ao MEC”, afirmou. 

Outro ponto levantado pelo presidente, a necessidade do Confea achar uma solução adequada para os repasses das Entidades de Classe, suspenso desde o ano passado. “Infelizmente estamos, desde o ano passado, sem uma solução clara por parte do Confea para os repasses e acredito que eles não serão mais realizados no antigo formato. Precisamos de uma solução rápida, visto que as nossas entidades realizam suas atividades através desses recursos”, reforçou. 

Entre os palestrantes, também destacamos a participação dos Engenheiros Agrônomos Dirceu Gassen, Emílio Schimit e Ricardo Balardim. 

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