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Confea realiza seminário que reúne gerentes de fiscalização em Brasília


Conselheiro Federal pelo RS Geólogo e Eng. Seg. do Trabalho participou da abertura. Créditos: Arquivo CREA-RS

Ao lado do conselheiro federal pelo Rio Grande do Sul, Geólogo e Eng. Seg. Trab. Pablo Souto Palma, Carlos das Neves e Célio Moura, Paulo Roberto Lucas Viana, o conselheiro federal do Confea que também coordena a Comissão de Ética e Exercício Profissional (Ceep), deu as boas-vindas aos 54 participantes do Seminário Temático Gerência da Fiscalização, que ocorre hoje (19) e amanhã (20) na sede do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), em Brasília. O presidente do Confea, José Tadeu da Silva, também falou aos gerentes de fiscalização do Sistema Confea/Crea. Dada a importância da atividade fim dos Creas, a fiscalização, ele lembrou que das 4 mil profissões existentes, no Brasil, apenas 30 são regulamentadas, e que tanto o Congresso quanto o Governo Federal resistem ao reconhecimento de novas profissões. José Tadeu também defendeu que atividades profissionais devem ser exercidas com base nos estudos teóricos e práticos da formação profissional, e ainda uma “nova visão, nova filosofia sobre a fiscalização”, além de criticar a atuação dos chamados “canetinhas”, quando um profissional empresta sua assinatura para um leigo ou mesmo para estudantes ainda em formação.

Eng. Químico e Eng. Seg. do Trabalho Marino Greco, gerente da Fiscalização do CREA-RS

A lei, no caso a 5.194, de 1966, tem uma  missão fundamental que é proteger a sociedade, o que se reflete na responsabilidade dos Creas que executam a fiscalização da existência ou não de que à frente de obras e empreendimentos estejam profissionais  com registro profissional fornecido pelos regionais que  se baseiam no que o recém-formado estudou para conceder as atribuições profissionais”, afirmou para destacar:

“Formação, qualificação e atribuição, esse é o tripé necessário para que o profissional exerça suas atividades”.

Em sua participação, José Tadeu reconheceu questões de sombreamento dentro da própria categoria da engenharia, por isso defendeu “uma nova visão sobre fiscalização” que para ele  “é mais que precisa, é necessária”. Ele ainda pediu a colaboração de todos na elaboração de uma nova filosofia sobre a atividade. “Entendo a nossa fiscalização como o instrumento mais poderoso de valorização dos profissionais. Temos que mudar a forma de fiscalizar e treinar nossos fiscais é o mínimo que temos que fazer”, afirmou.
 
Palestras

José Macedo, Chefe de Núcleo de Suporte Operacional da Fiscalização

Vindos dos 27 Creas, os gerentes que debatem questões da principal atividade do Sistema Confea/Crea, assistem a três palestras. A primeira, a que abriu os trabalhos do seminário, tratou de Planejamento, e foi desenvolvida pelo professor Erich Wolff, Engenheiro Civil e mestre em Geotecnia, e em Gestão e Técnicas da Navegação.

Ainda no primeiro dia, à tarde, os participantes assistiram à apresentação das experiências de fiscalização do Crea-SC. Agente fiscal do Crea-SC há 14 anos, Carlos Alberto da Silva, o palestrante, é formado em Ciências Contábeis e Técnico em Edificações. Hoje, Carlos Alberto é gerente adjunto de fiscalização do Crea-SC e trabalha com planejamento estratégico e treinamento de agentes fiscais.

E a terceira e última palestra, programada para a manhã da quarta-feira (20/4), estará a cargo do Geólogo e coordenador nacional das Câmaras Especializada de Geologia e Minas, Antônio Pedro Viero, também coordenador da Câmara de Geominas do CREA-RS.

Maria Helena de Carvalho / Gerência de Comunicação

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