
"Um Sorriso Gera Gentileza": campanha incentiva boas práticas de convivência

Créditos: Arquivo CREA-RS
A frase do título é o slogan da campanha lançada pelo CREA-RS neste dia 01 de março. O objetivo é reforçar a importância da cordialidade e da civilidade entre todos: funcionários, profissionais e comunidade, que frequentam e utilizam os serviços do Conselho na Capital e no Interior. A campanha “Gentileza gera gentileza”, utiliza a famosa do Profeta Gentileza, conhecido no Rio de Janeiro, durante os anos 60 (saiba mais sobre ele no box abaixo).
A neurociência explica que quanto mais o ser humano exercita a “comunicação” de forma positiva, libera através dos seus neurotransmissores níveis elevados dos hormônios ocitocina e dopamina conhecidos como hormônios da felicidade. Portanto praticar a gentileza com o próximo, além de tornar o ambiente mais agradável, também reflete na nossa qualidade de vida.
O sucesso da campanha “Um sorriso gera gentileza” depende da cooperação e do sorriso de todos!
Profeta Gentileza: Percorria as ruas da capital fluminense para levar as suas palavras de amor, bondade e respeito ao próximo. Nascido em uma família de 11 irmãos no interior de Cafelândia, São Paulo, desde menino, Datrino, seu nome de nascença, se destacava por seu comportamento atípico para a idade (13 anos): fazia questão de espalhar na escola e aos amigos que “tinha uma missão na Terra”. Ele iria virar conhecido pelo nome Projeta Gentileza, na década de 1960, após um incêndio que ocorreu no circo Gran Circus Norte-Americano, em 17 de dezembro de 1961, na cidade de Niterói, no qual morreram mais de 500 pessoas – em sua maioria, crianças. No Natal daquele ano, morando no Rio, Datrino disse ter ouvido “vozes astrais” e dirigiu-se ao terreno do circo para plantar um jardim sobre as cinzas. Ali morou por quatro anos e trabalhou como “consolador voluntário”, confortando com palavras de bondade às famílias das vítimas da tragédia. Recebeu dois apelidos: “José Agradecido” e “Profeta Gentileza”. O último prevaleceu. Entretanto, nem todos entediam a mensagem do Profeta. Os mais exaltados o chamavam de “maluco”. Para estes, a resposta estava sempre na ponta da língua: “Sou maluco para te amar e louco para te salvar”. A mensagem de Datrino sobreviveu ao passar do tempo, e até hoje sua frase “gentileza gera gentileza” que foi escrita por ele em diversos locais da cidade, acabou virando uma espécie de lema de fé na sociedade brasileira. |
